O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) resolveu arquivar a sindicância que estava apurando o caso da agressão envolvendo o médico João Paulo Casado e a companheira. Imagens divulgadas pelo site Paraíba Feminina traziam o médico agredindo a companheira em ao menos dois momentos. Um deles, na frente do próprio filho, dentro de um elevador. O flagra ocorreu por meio de câmeras de segurança do condomínio em que ele reside, no bairro dos Estados,
À época, após a repercussão do caso, foi informado à imprensa que a polícia já tinha conhecimento da situação e a vítima das agressões já estava com uma medida protetiva.
O médico – que até então atuava em hospitais do Governo do Estado e da Prefeitura de João Pessoa – foi afastado das atividades, em meio a notas de repúdio por parte das gestões do estado e do município.
João Paulo chegou a se apresentar espontaneamente na delegacia de Polícia Civil, porém se manteve calado em meio aos questionamentos realizados pela PC. Na época, o advogado do médico informou que Casado estava sob efeitos de medicamentos e de posse de um atestado psiquiátrico, por isso, foi orientado a não falar.
Um pedido de prisão preventiva contra o homem acusado de agressão chegou a ser feito pela Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam) da região Norte, porém ele foi negado por parte do poder judiciário.
Apesar do arquivamento da sindicância, no âmbito do CRM, o processo criminal contra o médico segue aguardando a audiência no âmbito do juizado de Violência Doméstica e Familiar.
Como denunciar casos de violência contra a mulher
Situações de violência contra a mulher podem ser denunciados de forma anônima pelos telefones 180 (específico para estes casos), 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil).