Estamos a menos de dois meses para o final de 2023. E o tempo parece correr mais rápido no delicado e singular processo eleitoral de Campina Grande. Há pelo menos dois meses, a oposição tem dialogado para buscar um nome consensual entre os partidos que integram o chamado ‘Fórum Pró-Campina’ e as outras legendas aliadas do grupo do governador João Azevêdo (PSB) – aí se incluam o PSD, o Progressistas e o Republicanos.
O Republicanos, a propósito, tem sido uma espécie de chamariz para trazer o deputado Romero Rodrigues (Podemos) para a ala oposicionista à gestão de Bruno Cunha Lima (PSD), que está inclinado a ingressar no União Brasil. Mas o grupo de oposição tem ressaltado que não está ‘esperando’ uma decisão de Romero.
Por outro lado, a senadora Daniella Ribeiro (PSD) é sempre lembrada para entrar na disputa. Em tempo recente – a coluna registrou – ela declarou: Não posso dizer que a minha candidatura a prefeita de Campina Grande está fora do meu radar, porque Campina Grande está precisando de um gestor de verdade. A gente está vendo uma gestão opaca e sem ânimo para trabalhar”.
Entre dois caminhos
Enquanto isso, o prefeito Bruno Cunha Lima dá cada vez mais espaço na sua gestão a aliados do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB). O que nos leva a enxergar que o histórico adversário de Romero fincou pé, em definitivo, na gestão de Bruno. E que o ex-prefeito Romero tem duas opções: aceitar o protagonismo do emedebista em sua seara ou romper e se unir à oposição.
Cogitados e declarados
Daniella Ribeiro e Romero Rodrigues, até agora, não assumiram, categoricamente, a condição de pré-candidatos. Mas se mantém, até por vontades alheias, em alta audiência na lista da oposição. Na relação dos que já são declaradamente pré-candidatos, estão Jhony Bezerra (PSB), André Ribeiro (PDT), Inácio Falcão (PCdoB) e, quem sabe, até Márcio Caniello (PT).
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