O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT), comentou e deu detalhes, nesta segunda-feira (1º) sobre seus posicionamentos diante da divergência interna do PT na capital paraibana e o cenário nas eleições municipais.
Ao ser questionado porque escolheu internamente um antigo adversário político e não sua ex-secretária, Ricardo destacou a viabilidade eleitoral do ex-prefeito. “Eu fico muito a vontade, porque eu votei em Cida para deputada. Então, eu poderia tranquilamente colocar esse fato acima de qualquer outro fato, mas não. Eu percebo que é preciso olhar de uma forma mais ampla e acho que nesse momento Cartaxo reúne mais condições de elegibilidade, de votação, de força eleitoral e que pode naturalmente ganhar as eleições. Então, eu fiz uma opção”, comentou em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan João Pessoa.
Ainda na oportunidade o ex-governador comentou sobre seu distanciamento com Cida Ramos e afirmou que “é legítimo que ela tenha se afastado. Eu respeito, não tenho nenhuma observação a fazer”. Além da divergência sobre a pré-candidatura na capital, Cida e Ricardo também optaram por nomes diferentes na disputa pela presidência do PT em João Pessoa.
Sobre as especulações de que a sua esposa, Amanda Rodrigues, que atualmente ocupa o cargo de diretora de programa na Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, será a candidata a vice na chapa de Cartaxo, Coutinho exaltou a ex-secretária de Finanças da Paraíba e destacou a necessidade de participação feminina na política. “O poder político é muito masculino. Basta você olhar nas apresentações que nós temos. Amanda é muito mais do que a esposa de alguém. Amanda é uma empresária, que eu tive talvez o grande mérito de descobri-la. Ela está sendo convidada por setores do PT nacional e aí em João Pessoa em função da sua trajetória, evidentemente. Eu acho que a Amanda tem preparo pra isso. E isso ela é quem pode decidir, ela é quem pode dizer”, afirmou.