O tempo passa e, vez por outra, por meio de uma declaração mais emblemática, o assunto volta a ganhar corpo. Refiro-me à possibilidade de o deputado federal Romero Rodrigues (foto, do Podemos) ser candidato a prefeito de Campina Grande, no próximo ano. Quando parece que o assunto vai ‘esfriar’, alguém – ou o próprio parlamentar – coloca uma fala que nos leva a concluir que a candidatura não está descartada. O presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino (Republicanos) afirma que Romero “é candidatíssimo” e que sua postura reticente quanto à disputa é uma estratégia para fazer o anuncio no tempo certo. Novamente indagado se seria candidato contra Bruno Cunha Lima (PSD), aliado que ele ajudou a eleger-se em 2020, Romero voltou a deixar em aberto a possibilidade. “Não vou antecipar esse processo, não sabemos do futuro. E não está no meu radar essa discussão antecipada. Tudo está entregue nas mãos de Deus e em sintonia com o sentimento da população”. Ora, o que mais se fala na ‘Rainha da Borborema’ é que existe um sentimento, um clamor da população para que ele seja candidato.
Ainda o episódio da foto
Romero Rodrigues foi provocado a falar, numa rádio, sobre o episódio em que Pedro Cunha Lima (PSDB) desferiu críticas ao deputado Tovar Correia (PSDB) por ele ter cumprimentado efusivamente o governador João Azevêdo. Na semana passada, o presidente estadual do partido tucano disse estar decepcionado com a atitude de Tovar. Porém, depois da repercussão negativa de sua fala, reconhecer que errou. Teria se expressado “num m0mento de raiva”.
“Foi um equívoco profundo”
Romero avaliou que “Pedro foi infeliz na postagem. Equívoco profundo”. E disse que se Pedro fala tanto “em nova política” não deveria ter reagido como o fez. “Se fala tanto em nova política e em função de uma foto [falar aquilo]. Sinceramente, acho que ele foi infeliz”.
Já viu esse filme antes?
Pedro Cunha Lima também foi provocado por jornalistas para se reportar novamente sobre o episódio da foto. “O que me irritou não foi a foto, mas o filme, existe um filme de movimentações políticas acontecendo”, justificou, destacando que queria ver “uma unidade maior no PSDB, no campo das oposições”. E reclamou que Tovar tem tido “conversas com o governador João Azevêdo” e “encontro com o vice-governador [Lucas Ribeiro]”.
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